Vou tratar de enviar-te no barquinho de seres feliz... Mas devo avisar-te que não tem nada de especial o barco! Não é feito das melhores nem das mais finas madeiras... Pelo contrário! É barco de madeiras humanas, daquelas que o tempo transforma como nos transforma e envelhece a nós!
Vou tentar enviar-te no barquinho de seres feliz e avisar-te que vou lançar às águas o barquinho! Terás que sair de lá como puderes, mas aviso-te logo que só o conseguirás com asas! Essas que perdeste no caminho... Foram-se uma por uma, as penas que te fizeram voar noutros dias e agora... Não tens asas!
Por isso vou lançar-te às águas no barquinho para que de lá saias a voar! Não há outra maneira de saires daquelas águas! E tens que sair, porque o tempo vai transformar o barquinho em restos... Voa de lá porque só te envio no barquinho de seres feliz para que ganhes asas... asas de voar!
6 comentários:
q fresquinho este texto :)
A tua bondade é em si pedagógica...mas sabes que há poucas pessoas capazes de aceitar um desafio assim...de aprender.Gostei muito do texto. Mais lido do que falado...até logo!
Gostei da descricao desta praia deserta.
Beijinho*
Querida Ana
Espero que ganhe mesmo asas - de outra forma.....
Beijinhos
Já andaste tu nesse teu barco?
Alfacinha: sempre muito querida! Obrigada!
Tânia: Obrigada pelas palavras! Gostava que o desafio foi aceite! E de ver o barquinho fazer-se velho sem ninguém lá dentro!
A Cor do Mar: Que as tuas visitas se prolongem e me povoes a praia com pegadas e palavras! Obrigada!
Betty: Também eu! Gostava de as ver a fazer voos altos! Beijinhos para ti também!
Tâmia: Não... Nunca perdi as asas! Este barquinho é para quem se esqueceu de como se voa! Obrigada pela comentário e sê Bem vinda!
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