sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Barquinho de ser feliz


Vou tratar de enviar-te no barquinho de seres feliz... Mas devo avisar-te que não tem nada de especial o barco! Não é feito das melhores nem das mais finas madeiras... Pelo contrário! É barco de madeiras humanas, daquelas que o tempo transforma como nos transforma e envelhece a nós!
Vou tentar enviar-te no barquinho de seres feliz e avisar-te que vou lançar às águas o barquinho! Terás que sair de lá como puderes, mas aviso-te logo que só o conseguirás com asas! Essas que perdeste no caminho... Foram-se uma por uma, as penas que te fizeram voar noutros dias e agora... Não tens asas!
Por isso vou lançar-te às águas no barquinho para que de lá saias a voar! Não há outra maneira de saires daquelas águas! E tens que sair, porque o tempo vai transformar o barquinho em restos... Voa de lá porque só te envio no barquinho de seres feliz para que ganhes asas... asas de voar!

6 comentários:

Folha de alface disse...

q fresquinho este texto :)

perdida em Faro disse...

A tua bondade é em si pedagógica...mas sabes que há poucas pessoas capazes de aceitar um desafio assim...de aprender.Gostei muito do texto. Mais lido do que falado...até logo!

Anónimo disse...

Gostei da descricao desta praia deserta.
Beijinho*

Fragmentos Betty Martins disse...

Querida Ana

Espero que ganhe mesmo asas - de outra forma.....


Beijinhos

Tamia disse...

Já andaste tu nesse teu barco?

Ana Fonseca disse...

Alfacinha: sempre muito querida! Obrigada!

Tânia: Obrigada pelas palavras! Gostava que o desafio foi aceite! E de ver o barquinho fazer-se velho sem ninguém lá dentro!

A Cor do Mar: Que as tuas visitas se prolongem e me povoes a praia com pegadas e palavras! Obrigada!

Betty: Também eu! Gostava de as ver a fazer voos altos! Beijinhos para ti também!

Tâmia: Não... Nunca perdi as asas! Este barquinho é para quem se esqueceu de como se voa! Obrigada pela comentário e sê Bem vinda!