quinta-feira, 20 de julho de 2006

Não-sei-quanto


Há-de fazer hoje não-sei-quanto tempo desde o momento em que te olhei pela primeira vez com vontade de te fazer meu... Há-de fazer hoje qualquer tempo, que não é certo nem data redonda e, por isso, não sei de cor...
Mas, não sei porquê, lembrei-me de recordar esse tempo que passou desde a noite em que te olhei da maneira que já disse!
Há-de fazer não-sei-quantos meses e não-sei-quantos dias e não-sei-quantas horas e não-sei quantos minutos desde aquela primeira vontadezinha, ainda pequena, que eu nunca pensei que crescesse...
Há-de fazer hoje uma qualquer data bicuda, daquelas que ninguém se lembra nem de se lembrar...
Lembrei-me desse não-sei-quanto tempo porque gosto do tempo que passa e porque gostei de muitas outras coisas e apetece-me celebrá-las!
Mas celebro sozinha... Porque neste não-sei-quanto tempo não consegui cumprir essa vontade que nasceu no dia que celebro!

7 comentários:

João Barbosa disse...

quanto mistério... não percebi nada. era para perceber? coisas de menina. nós os homens somos tão básicos...

Ana Fonseca disse...

não se percebe nada? Bolas! Eu sei que está um bocado confuso... Mas pensei que desse para ficar com uma ideia...

Ana disse...

Acho este poste genial!!!
Muitos parabéns...

João Barbosa disse...

não, Aninhas. Eu é que não percebi nada. Quer dizer... percebi bem o português, mas não percebi o substracto. Quer isto dizer que deve tratar-se daquela quinta essência feminina que os homens nunca atingem. O texto está muito bem escrito.
beijinho.

Montenegro disse...

O texto está engraçado e acho que compreendi a mensagem, na sua totalidade...
...não gostei. Para ser franco, detestei, até. :(
(não por causa do texto ser feio, ou algo do género)

Bjs

perdida em Faro disse...

Pois eu entendi, compreendi e adorei!
Estava lá na primeira das primeiras noites e vou estar até isto chegar onde tiver que chegar. Até os deuses continuarem a soprar ou pararem de insistir...
Ando por aqui e não nego a vaidade que sinto em saber que faço parte de acontecimentos que a Ana (des)escreve. Adoro estas coisas de saber que sei!!!eh eh!
Gostei da reflexão e a foto, Ana, a foto foi feita para aqui. Para este post. Até porque o que está por fora da ampulheta, o tempo não medido por ela, também conta e muito para esta história toda? Não?
O melhor do teu blog é que mesmo se não se sabe do que se trata, consegue-se sempre usufruir do bom texto. Beijos

Ana Fonseca disse...

Ana: Muito, muito obrigada! Mas genial?! Não será exagero! Vocês enchem-me de mimos!

João: gostei da parte da "quinta essência feminina"... :)

Monte: então?! porquê? alguma crítica em particular?

Tânia: Pois é, amiga! Estavas lá! :) Que noite! (E que figurinhas na copa, lembras-te?!) Quanto à imagem e ao tempo... tens toda a razão! Não fosse o tempo que correu fora daquela ampulheta, talvez já tivesse cumprido essa vontade, que nasceu pequenina naquela noite! Obrigada pelos elogios e por estares sempre por cá!

Beijos a todos!