sábado, 5 de agosto de 2006

Laços


Já se sabe que a vida continua para além do justo e do razoável... Já se sabe que sim... Mas valerá a pena cortar os laços com o que nos prendeu com tanta força a essa vida que teima em continuar?!
Recuso-me a cortar os laços, porque há memórias que se devem guardar como tesouros... Porque valem mais do que dinheiros e fortunas! São fortunas em nome próprio, certas memórias de felicidades! Por isso não corto os laços! Não fico presa, e solto-me agora e aqui... mas recuso-me a deixar de lado as coisas boas que já foram e não vão ser nunca mais! Se quiseres, corta os teus, se conseguires... (Conseguirás?!)
Eu fecho a porta, mas levo comigo as memórias do tempo em que nenhum de nós a queria fechada... Caixa das fortunas com os meus laços a ti todos lá dentro... Vá para onde for, vou deixá-la sempre aberta... O que fecho é a porta! Já não há nada do outro lado! Trago os laços comigo... Fecho-a e já não se abre... Nem que vás lá bater de mansinho...


Imagem encontrada no Google sem referência ao autor

2 comentários:

Oeu ManusDei disse...

nao imaginas como te compreendo :)
tb me recuso a kebrar laços, apesar de mtas vezes parecer q o faço...os meus amigos keixam-se q nao lhes digo nada, q desapareci...mas eles sabem q nao os eskeci :) nao consigo eskecer akeles q souberam estar la qdo eu keria ou precisava...

mas dpois ha outros laços e esses sao ainda mais dificeis de gerir, e axo q alguns abusam disso, durante mto tempo nao me deixaram fexar a porta, deixaram uma pekena farpa a impossibilitar o fexo, eu puxava e la voltava ela a abrir-se, e assim foi...ate q a farpa se partiu.

mas nao desapareceu nada do q existiu\existia...apenas ja nao faz grande diferença, pq esta no sitio onde ja devia estar faz mto tempo...e mesmo q eu volte a abrir a porta, ja sei q nao vai voltar a aparecer nenhuma coisa q me impeça de a fechar outra vez :)

e ja agora...adorei essa fotozinha ;)

Folha de alface disse...

uma vez atados os laços, são mt difíceis d desatar, mais parecem um nó cego, ou daqueles nós d marinheiro
gostei d texto (aliás isso já n é novidade p a madame ;))